quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Guaçuano perde para o Paulínia e está fora da Segundona


Marcelo Gotti

Precisando vencer de todas as formas para continuar vivo no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o Clube Atlético Guaçuano decepcionou seus torcedores e, no estádio Alexandre Augusto Camacho, na última quarta-feira, dia 22, perdeu para o Paulínia pelo placar de 2 a 0.
Os gols do Dino Paulino diante do Mandi foram marcados todos ainda no primeiro tempo. Bruno Ré aos 33 minutos e Biel aos 45 minutos da primeira etapa deram a vitória para o Paulínia.
Com o resultado, o Guaçuano não tem mais possibilidades de prosseguir na competição. Com apenas quatro pontos, o Mandi aparece na lanterna do grupo 13. Já o Paulínia, com o três pontos conquistados fora de casa, assegurou sua classificação para a quarta e decisiva fase da Segundona.
Neste domingo, dia 26, apenas para cumprir tabela, o Mandi vai até a cidade de Limeira enfrentar o Internacional de Limeira. O jogo acontece no estádio Major José Levi Sobrinho, às 10h.

Desabafo
Após a partida diante do Paulínia, o dirigente e atual técnico do Guaçuano, Humberto Suzigan, desabafou expressando as adversidades encontradas em relação ao seu trabalho dentro do clube.
Suzigan disse que o ambiente de trabalho no dia a dia era muito hostil e que existiam muitos “trairas”, torcendo pelo seu insucesso “Tem muitos “trairas” aqui dentro. Torcem contra mim e, por conseqüência, contra o Guaçuano. Eu era tudo aqui. Tentei fazer o máximo, mas não deu”, desabafou o dirigente.
O técnico do Mandi, Humberto Suzigan, ainda reclamou da falta de competência de seus atacante, que, segundo ele, foram fatores que ajudaram no fracasso do Mandi nesta terceira fase. “Meus atacantes quase não marcaram nos jogos. Ai fica difícil ter sucesso em qualquer trabalho. O Jailton, do Paulínia, marcou 17 gols. O Bily e o Helton juntos, não chegaram a dez”, apontou Suzigan.
Outro agravante para a eliminação do Mandi na Segundona, segundo Humberto Suzigan, foi à falta de verba para contratação de jogadores.
“O Jailton, do Paulínia, ganha um salário de 1 mil reais por mês. Eu, aqui, tive que contratar o Bily e o Helton, juntos, por 1,2 mil reais por mês. Então fica complicado fazer um trabalho sério e de qualidade”, comentou o dirigente do Mandi.
Ainda no calor da partida, o dirigente do Guaçuano declarou que não permanecerá no time. “Não tem mais clima aqui no clube. Existem muitas picuinhas internas entre os diretores. Querem me derrubar todos os dias. Então estou deixando o clube”, finaliza Humberto Suzigan.

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