segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Experiência às escondidas


Marcelo Gotti

Neste último sábado, dia 11, o Mogi Mirim realizou seu primeiro jogo-treino em preparação para o Campeonato Paulista da Série A1 em 2011. O adversário escolhido foi o Pão de Açúcar, clube que irá disputar a Série A2 do Paulista.
O Sapão da Mogiana bateu o oponente pelo placar de 3 a 0. Gols do meio campista Paulo Isidoro, do meia atacante Everton Sena e do zagueiro Leomar.
Em campo, participando do teste, estiveram Rivaldo e Paulo Isidoro, dois dos mais experientes jogadores do Sapão da Mogiana. O atacante Denílson, outro atleta apontado como experiente no Sapo, também atuou no jogo-treino como titular no setor ofensivo do Sapo.
Mas um fato desapontou os torcedores e parte da imprensa que acompanha o Mogi Mirim no seu dia a dia. O jogo-treino foi na Arena do Sapo, mas com portões fechados. Ninguém teve a oportunidade de acompanhar a primeira experiência do Sapão da Mogiana no comando do técnico Roberval Davino.
As explicações para a atitude tomada pela diretoria do Mogi Mirim foram muitas, mas duas estão entre as favoritas dos dirigentes mogimirianos: as expectativas que poderiam ser geradas pelos torcedores e a indefinição da situação de Rivaldo com o Bunyodkor, seu ex-clube, no Uzbequistão.
Rivaldo ainda corre o risco de não poder estrear no Paulistão diante do São Paulo, no próximo dia 16 de janeiro. O pentacampeão precisa receber a liberação da documentação junto ao Bunyodkor.
Outra desculpa para fechar os portões no primeiro jogo-treino do Mogi Mirim contra o Pão de Açúcar seria o grande assédio da imprensa em relação aos atletas mais experientes do Sapo. O fato poderia prejudicar o andamento e a avaliação dos profissionais do Sapão da Mogiana.
Na minha medíocre e particular opinião, com um pouco de organização e regras, nada disso aconteceria. Expectativas e ilusões seriam criadas pelos torcedores, acompanhando ou não os jogos-treinos. Assédio da imprensa sempre irá existir, com Rivaldo como jogador e presidente do Mogi Mirim.
Para mim, as explicações não colaram. Acho que a diretoria mogimiriana teve medo de ter um revés logo no primeiro teste contra o Pão de Açúcar. Mesmo tendo no plantel, os consagrados atletas Rivaldo, Paulo Isidoro e Denílson.
Um resultado negativo seria natural e pouco traumático. O time está ainda em início de preparação visando o Paulistão. Então medo de quê? Das criticas que poderiam ocorrer pós jogo-treino? Bobagem!
O certo é que - mais uma vez - ceifaram a oportunidade do torcedor de se aproximar do time, de ver seus ídolos e torcer por eles.
Não julguei correta a decisão, esta é minha opinião. Pode não valer nada para a diretoria, mas tenho certeza que muita gente também compartilha dela.
Uma semana liberada e portas abertas para todos os meus queridos leitores, fiquem com Deus e até a próxima.

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