segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ainda existem barreiras


Sinto no dia a dia que ainda existem algumas barreiras entre o torcedor e o Mogi Mirim Esporte Clube. Algumas ações foram realizadas pelo clube mogimiriano para minimizar esta situação, mas muitas delas não surtiram efeito algum. Culpa de quem? Do clube ou do torcedor? Acho que as duas partes têm sua parcela de culpa.
O Mogi Mirim, muitas vezes, ainda se comporta como um clube antipático ao torcedor. Priva o torcedor de acompanhar jogos-treinos e, o pior, passa a imagem de ilha de alcatraz na cidade.
Com grades e grandes portões - todos fechados - a Arena do Sapo é praticamente intocável e de difícil acesso ao público. Então, poucos são aqueles que têm o privilegio de adentrar as dependências do reduto de jogadores e dirigentes.
Diante das situações, o torcedor reage. Não comparece aos jogos e muito menos adere às campanhas realizadas pelo clube para os campeonatos oficiais. Por mais que estas campanhas sejam atrativas.
É uma troca ‘por osmose’ e gratuita de antipatias. E confesso que estou sendo muito irônico, não posso negar. Aproveito até para pedir desculpas aos meus queridos leitores, mas não dá para segurar.
É que fico muito chateado com tudo isso, era para ser completamente diferente. O Mogi Mirim não é nenhum Real Madri ou Barcelona. É o nosso Sapão da Mogiana e que precisa do torcedor e do apoio da cidade. Rivaldo sempre será Rivaldo, por mais exposição que tenha no dia a dia da cidade ou na mídia. Blindar Rivaldo contra tudo e contra todos não irá convocar grandes massas ao estádio para ver o pentacampeão atuando dentro das quatro linhas. Pelo contrário, poderá afastar. Criar a famosa barreira descrita no inicio deste texto.
Rivaldo não precisa ficar o dia inteiro no banco da praça para atender os torcedores. Não digo isso, mas é preciso um mínimo de contato com a população mogimiriana. O clube precisa criar um mínimo de afinidade, de vínculo com o torcedor.
Mesmo que muitos da diretoria do Sapo torçam o nariz e discordem da minha opinião, repito: o Mogi Mirim é um clube do interior e precisa deste contato mais próximo com o torcedor. A administração precisa escancarar os portões da Arena do Sapo para que todos possam conhecer o clube. Não estou louco, não, muitos nunca pisaram lá. Então, como a diretoria obriga o apoio deles nas campanhas.
Com a proximidade, teremos uma melhor convivência entre as partes e não escutarei mais dos torcedores: o Mogi Mirim é uma ilha de Alcatraz.
Adoro conviver com os torcedores do Mogi Mirim e com os meus fiéis leitores, todos são a razão do meu trabalho. Espero que os dirigentes do Sapo comecem a pensar da mesma maneira.
Uma grande semana a todos, fiquem com Deus e até a próxima.

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