segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mogi Mirim vence Bragantino na última rodada da primeira fase do Paulistão


Marcelo Gotti

Fora da Arena do Sapo, o Mogi Mirim é quase imbatível. Nesta primeira fase do Campeonato Paulista da Série A1, o Sapão da Mogiana - em dez jogos disputados longe de seus domínios -, venceu seis, empatou um e acabou derrotado em outras três oportunidades. Um aproveitamento de 60%.
A última vítima foi o Bragantino, que mesmo atuando no estádio Nabi Abi Cheid, em Bragança Paulista, acabou derrotado pelo Mogi Mirim pelo placar de 3 a 2.
Os gols do Sapo foram anotados por Geovanne, aos 10 minutos do primeiro tempo; Maisena, aos 4 minutos e, Baraka, aos 36 minutos do segundo tempo. Para o time de Bragança Paulista, os atletas Juninho Quixadá, aos 36 minutos da etapa inicial e Paulo Roberto, aos 15 minutos do período complementar, descontaram para o Bragantino.
Com o resultado positivo, o Sapão da Mogiana assumiu a décima primeira colocação do Paulistão com 25 pontos e ainda acumula chances de disputar o Título do Interior. O Bragantino, que correu risco de rebaixamento até o último minuto de jogo, mesmo com a derrota, conseguiu manter-se na elite do futebol paulista e terminou a primeira fase do Paulistão na décima quinta posição com 19 pontos somados.

O jogo
Ainda correndo risco de rebaixamento, o Bragantino começou a partida tomando a iniciativa, enquanto o Mogi Mirim, que só cumpria tabela, jogava sem pressão nenhuma. O Sapão era perigoso nos contra-golpes rápidos, que foi sua principal característica durante todo o Paulistão, e envolvia o Massa Bruta, que abusava dos lançamentos longos.
Mais incisivo, o Mogi abriu o placar aos dez minutos. Após boa triangulação do ataque mogimiriano, Roberto Jacaré fintou Junior Lopes e tocou para Geovane, livre de marcação, tocar na saída do goleiro. O Braga quase empatou na sequência. João Sales recebeu, dominou no peito e bateu de primeira, para bela defesa de Anderson, que colocou pela linha de fundo.
Atrás no placar, o Bragantino foi para cima em busca do empate, mas esbarrava na boa marcação do Mogi e só conseguia levar perigo em bolas alçadas na área. Mesmo sem jogar bem, o Braga deixou tudo igual aos 36 minutos. João Sales tocou para Juninho Quixadá, que tocou por cobertura na saída do goleiro, marcando um belo gol.
O gol animou o Massa Bruta, e o clube teve uma grande chance de virar o placar aos 43 minutos. Juninho Quixadá avançou livre, foi derrubado dentro da área por Audálio e o árbitro Paulo César de Oliveira marcou o pênalti. Na cobrança, Júlio César bateu mal, no meio do gol, e o goleiro Anderson fez a defesa, salvando o Mogi de sofrer o empate.
O Mogi Mirim retornou mais aceso para a etapa final e voltou a mandar no placar logo aos quatro minutos. O lateral-direito Maisena cobrou falta da entrada da área, a bola bateu na trave e entrou. O Bragantino não desistiu e tornou a empatar a partida aos 15 minutos. Paulo Roberto pegou rebote da zaga após escanteio e soltou uma bomba de fora da área, fazendo um golaço.
Após o gol de empate o Bragantino cresceu de produção e passou a mandar nas ações ofensivas, criando boas chances de fazer o terceiro gol. A entrada do meia Cristian deu nova dinâmica ao setor de criação do Massa Bruta. Aos 26 minutos o Braga quase fez o terceiro em jogada iniciada por Cristian, mas Juninho Quixadá bateu de perna esquerda e o goleiro Anderson fez grande defesa.
Quando o Massa Bruta era superior no jogo, o Mogi chegou ao empate. Paulo Roberto derrubou Ytalo dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Baraka foi para a cobrança e bateu no canto esquerdo, recolocando o Sapão em vantagem e dando números finais ao jogo.

Ficha Técnica

Bragantino 2 x 3 Mogi Mirim

Local: Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista-SP
Renda: R$ 22.276,70
Público: 2.430 pagantes
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: Vicente Romano Neto e Alex Alexandrino
Cartões amarelos: Anderson, Cleidson, Audálio, Everton Dias (Mogi Mirim); Felipe, Cristian, Paulo Roberto (Bragantino)
Cartão vermelho: Everton Dias (Mogi Mirim)
Gols: Geovane, aos 10'/1T, Maisena, aos 4'/2T e Baraka, aos 34'/2T (Mogi Mirim); Juninho Quixadá, aos 36'/1T, Paulo Roberto, aos 15'/2T (Bragantino)

Bragantino
Rafael Defendi; Junior Lopes, Marco Aurélio (Wellington) e Felipe; Nego, Eder, Diego, Rodriguinho e Júlio César (Cristian); Juninho Quixadá e João Sales (Paulo Roberto).
Técnico: Marcelo Veiga.

Mogi Mirim
Anderson; Maisena, Audálio, Everton Dias e Cleidson; Val, Baraka, Emerson (Fernando) e Geovanne; Roberto Jacaré (Cristiano) e Denílson (Ytalo).
Técnico: Guto Ferreira.

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