segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Será Guto Ferreira o treinador?


Marcelo Gotti

Nesta temporada de 2011 no Paulistão, o Mogi Mirim fez uma campanha que ‘deu para o gasto’. Não caiu, mas também não foi para lugar algum. O time foi comandado por dois treinadores: Antonio Carlos Zago e Guto Ferreira.
Zago, amigo próximo do presidente Rivaldo, chegou após dispensa polêmica e estranha de Roberval Davino, que havia realizado toda a pré-temporada com o Sapão da Mogiana.
Após alguns tropeços no Paulistão e iminente dispensa da diretoria, Zago ‘rapou fora’ antes, e se transferiu para o Vila Nova, de Goiás. Lá, no Campeonato Goiano, também não durou muito. Maus resultados no comando da equipe foram cruéis com o treinador.
Sem muitas opções no mercado, devido ao baixo salário oferecido, a diretoria do Mogi Mirim decidiu resolver o problema da falta de um treinador com uma opção ‘caseira’: Guto Ferreira, funcionário da Energy Sports, de Hélio Vassoni, atualmente sócio do pentacampeão Rivaldo, no Sapo.
Guto Ferreira veio amparado com o status de ter trabalhado, como auxiliar, com grandes treinadores: Tite e Celso Roth foram alguns deles.
Guto Ferreira assumiu o comando do Mogi Mirim e conseguiu realizar um bom trabalho. Tirou o time mogimiriano da ameaça de rebaixamento e quase colocou o Sapo nas quartas de final do Paulistão.
Com o seu estilo pendendo para a antipatia e ‘leve’ arrogância, Guto Ferreira não agradou a todos os jogadores do plantel e parte da imprensa mogimiriana, mas encerrou o seu trabalho no comando técnico do Sapão da Mogiana.
Encerrado o Paulistão, Guto Ferreira renovou ‘verbalmente’ seu contrato com o Mogi Mirim para a próxima temporada. Dias após o anúncio da renovação, o treinador recebeu proposta para comandar o Criciúma, de Santa Catarina, no Brasileirão da Série B.
‘Emprestado’ pela diretoria mogimiriana, Guto Ferreira assumiu o Tigre do Sul do país. Mas o estilo peculiar de Guto Ferreira também não agradou grande parte dos dirigentes do Criciúma e, após 11 rodadas e exatos 40 dias, dispensaram o treinador, mesmo Guto Ferreira desempenhando uma boa campanha com o Criciúma na competição.
Guto Ferreira não ficou muito tempo desalojado e assumiu a vaga deixada por Leandro Campos no ABC, de Natal, novamente na Série B do Brasileiro.
Mas a estadia de Guto Ferreira no ‘mais querido’, de Natal, foi mais curta ainda. Aproximadamente 20 dias apenas. O método de trabalho adotado por Guto Ferreira desagradou os jogadores do ABC, que derrubaram o treinador após derrota de goleada na Série B do Brasileiro diante do Bragantino por 5 a 0. Ainda em Natal, o técnico Leandro Campos, a pedido dos atletas, retornou ao ABC.
Então, caros e fiéis leitores desta coluna. Será Guto Ferreira o treinador do Sapão da Mogiana no Paulistão? As experiências mal sucedidas no Criciúma e ABC poderão provocar uma melhor avaliação da diretoria do time mogimiriano?
Conhecimento técnico Guto Ferreira até pode ter em relação ao futebol, mas terá que realizar uma reciclagem para conviver em sociedade, principalmente com os ‘boleiros’ e dirigentes.
Em relação à imprensa, eu, particularmente, não tenho nada contra Guto Ferreira. Farei meu trabalho da forma mais profissional possível. Se vou ter bom tratamento, ou não, em nosso provável convívio diário, é outra situação.
Mas como diz um grande amigo: ‘vou dormir na pia de preocupação’. Uma semana cheia de realizações a todos os meus queridos leitores. Paz e Bem! Alegria no coração e boas ações sempre! Fiquem com Deus e até a próxima.

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