domingo, 4 de dezembro de 2011

Mais um ídolo foi para a Seleção Celestial: Sócrates

Marcelo Gotti

Ele era doutor, mas, acima de tudo, mestre na arte do futebol. Se movimentava pouco e corria menos ainda dentro das quatro linhas, mas, com apenas um toque - o de calcanhar -, desarrumava qualquer defesa adversária e surpreendia qualquer marcador, mais maduro e experiente que fosse.
Foi diferenciado em tudo. Lutou pela Democracia Corintiana e pelas Diretas Já. Afinal, marcou história, não só como jogador de futebol, mas como amante da política.
Vestiu poucas camisas, entre elas, do Botafogo, de Ribeirão Preto; Corinthians; Fiorentina, da Itália; Flamengo e Santos. Em todos, recebeu muito carinho dos torcedores.
Mas, foi no Corinthians, time com uma das maiores torcidas do Brasil, é que Sócrates foi ídolo. No Timão foi campeão paulista em 1979, 1982 e 1983.
Em 1982, Sócrates participou do inesquecível elenco da Seleção Brasileira, que, infelizmente, não alcançou o título na Espanha.
Santista assumindo, tive a oportunidade de acompanhar Sócrates envergando a camisa do meu querido time de Vila Belmiro.
Precisaria de muitas laudas para descrever a carreira e a vida pessoal de Magrão. Infelizmente, um grande mal, o álcool, venceu Sócrates e o levou.
Mas, neste texto singelo, de um alvinegro santista apaixonado, tentei deixar uma última homenagem ao Doutor Sócrates. Ídolos são poucos e ele foi um deles.
Em 2011, em uma de suas poucas entrevistas concedidas, tive o prazer de estar ao lado de Sócrates no Sesc, em Campinas. Abaixo, para ficar para a eternidade, a entrevista completa. Ao meu lado, o companheiro e jornalista Nelson Victal do Prado.

Entrevista com Ex-jogador Socrates from Televideo on Vimeo.

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