quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Confira os problemas encontrados em todos estádios:

Estádio Vetados:

1.ATLÉTICO DE MONTE AZUL PAULISTA, Monte Azul Paulista
Principais causas da interdição:
- entulhos espalhados;
- falta de posto médico;
- falta de guarda-corpos, escadas e saídas de emergência;
- falta das escadas de acesso das arquibancadas para as rotas de fuga com corrimões;
- altura do guarda-costas inferior a 1,80 metro;
- riscos de lesão corporal ou morte dos torcedores.

2.DÉCIO VITTA, Americana
Principais causas da interdição:
- existência de materiais perigosos que podem ser utilizados em tumultos e confrontos entre os torcedores;
- falta de certidão da capacidade oficial do estádio;
- falta do laudo de prevenção e combate de incêndios.

3.DR. AUGUSTO SCHMIDT FILHO, Rio Claro, Municipal
Principais causas da interdição:
- as arquibancadas provisórias não estão regularizadas;
- não há avaliação oficial e competente das saídas de emergência e de outras medidas de segurança.

4.DR. NOVELLI JÚNIOR, Itu, Municipal (Liberado)
Principais causas da interdição:
- a altura mínima dos muros que cercam o estádio é muito baixa (0,70 m);
- há pontos que permitem o acesso livre de torcedores a qualquer área do evento, sem a existência de barreiras de proteção;
- é possível o confronto entre torcedores e atletas, árbitros, autoridades, profissionais de imprensa e pessoal em serviço nos dias de jogos;
- o setor destinado à torcida visitante não comporta grande número de torcedores e as arquibancadas não possuem barreiras físicas para separar as torcidas;
- é precário o estado do alambrado que cerca o fundo e as laterais da área destinada à torcida visitante;
- é inadequado o estado de conservação da arquibancada, o que permite até a desmontagem de tijolos ali existentes;
- o alambrado que cerca o campo é baixo e de fácil transposição;
- há materiais perigosos próximos das arquibancadas (entulhos);
- há grades de bocas de lobo facilmente removíveis para fins de utilização como arma;
- há fiação não embutida no setor da arquibancada coberta;
- há argamassa de cobertura se desprendendo da ferragem das arquibancadas;
- as barras antipânico dos portões não estão funcionando adequadamente.

5.DR. OSVALDO TEIXEIRA DUARTE (CANINDÉ), São Paulo
Principais causas da interdição:
- local inadequado para a entrada das delegações no estádio em virtude do contato praticamente direto com os torcedores;
- barreiras físicas de fácil escalada e de estrutura frágil, o que permitiria a destruição sem maiores dificuldades;
- o setor destinado à torcida visitante não dispõe de um isolamento seguro em relação à torcida local;
- na área do estacionamento de veículos há diversos materiais perigosos;
- a área de estacionamento não dispõe de controle eficiente da entrada e saída de veículos e eventuais materiais que possam ser levados em seu interior;
- a entrada dos veículos coincide com a entrada dos torcedores;
- a superlotação do estacionamento inviabiliza a utilização das rotas de fuga dos portões 4, 5, 6 e 7;
- há venda de bebida alcóolica muito próximo ao portão 8, em violação à Lei Estadual nº 9.470, de 1996;
- o portão 10 ainda se encontra em reforma.

6.FREDERICO DALMAZO, Sertãozinho, Municipal (Liberado)
Principais causas da interdição:
- falta de segurança da estrutura metálica da arquibancada;
- a existência de cadeiras de madeira;
- a existência de materiais perigosos nas dependências do estádio e de rebocos de parede soltos;
- canos e fiações elétricas aparentes;
- dificuldade de evacuação, nos casos de emergência, por limitação do número de saídas do estádio;
- a área destinada à torcida visitante é geminada com algumas residências, a partir das quais alguns moradores sobem os muros para assistir os jogos, o que gera problemas de segurança;
- há um bar bastante frequentado pela torcida local que fica praticamente defronte da entrada do estádio, utilizada para o acesso da delegação visitante;
- os alambrados e grades de ferro são frágeis e podem ser facilmente arrancados e usados como arma;
- a lanchonete instalada no fosso obstrui a passagem da rota de fuga de emergência;
- é necessária a construção de uma divisão das torcidas no local disponibilizado à torcida visitante;
- o portão de saída existente entre o setor verde e a estrutura metálica é muito pequeno e isso gera riscos para a integridade física;
- os acessos e saídas de emergência são insuficientes diante da população prevista para o estádio;
- corrimões e guarda-corpos não estão em conformidade com a norma técnica;
- há irregularidade nos níveis de pesos das rotas de fuga;
- os vãos existentes entre os guarda-corpos não possuem largura máxima de 0,15 m e nem atendem a altura mínima;
- as arquibancadas metálicas não estão em conformidade com a norma técnica vigente;
- risco à integridade física das pessoas pela falta de mecanismo de controle de acesso ao estádio.

7.ILDENOR PICARDI SEMEGHINE, Itápolis, Municipal
Principais causas da interdição:
- uma parte dos muros do estádio é geminada com residências e a altura é baixa, permitindo a invasão e entrada de material perigoso;
- o local destinado à torcida visitante não possui área de alimentação;
- o local destinado à torcida visitante não oferece condições de segurança porque a divisão existente é de grade de ferro e de tela com portões de fácil transposição;
- é facilmente acessível a torre de iluminação, o que oferece risco ao torcedor;
- há pedaços soltos de armações de ferro e placas de concreto na parte inferior do estádio;
- a distância entre os vestiários e o alambrado é muito curta e não existe uma cobertura de proteção na entrada do túnel destinada aos árbitros;
- os extintores de incêndio não estão distribuídos corretamente no estádio;
- não há sistema de hidrantes aprovado;
- a casa de força não é isolada adequadamente para evitar o acesso de torcedores;
- há assentos de madeira com buracos;

8.NABI ABI CHEDID, Bragança Paulista
Principais causas da interdição:
- a grade fixa existente entre a tribuna e a área coberta destinada à torcida visitante impede a circulação da polícia;
- há blocos sem reboque debaixo da área da arquibancada de aço atrás da baliza e debaixo da arquibancada central;
- há entulhos, restos de construção, estruturas metálicas abandonadas, mato alto no setor dos visitantes;
- o portão dos visitantes abre para fora, enquanto os demais abrem para dentro e isso pode gerar, no tumulto, o prensamento de pessoas;
- o alambrado da arquibancada do setor dos visitantes está solto em diversos pontos;
- o espaço existente no acesso dos torcedores pelas numeradas, cobertas e local, é pequeno e inibe a adequada atuação policial;
- há uma central de GLP debaixo da arquibancada, sem proteção e de fácil acesso pelos torcedores, com risco de explosão;
- o restaurante ocupa área de dispersão das arquibancadas e compromete a rota de fuga de emergência;
- há um portão no meio da escada de rota de fuga da arquibancada das cadeiras cativas, que oferece riscos de queda, confinamento e lesões corporais;
- as escadas da arquibancada metálica do setor preto e branco estão com fissuras que comprometem a segurança, devendo ser removidas as partes soltas que podem ser usadas como arma.

9.SANTA CRUZ, Ribeirão Preto (Liberado)
Principais causas da interdição:
- grande volume de entulho e restos de obra espalhados pelo estádio;
- precariedade de grande parte das estruturas de alvenaria, que se soltam com facilidade, podendo ser usadas como arma;
- grande número de obras inacabadas e restos de concreto e material;
- guarda-corpos chumbados de maneira inadequada e colocando em risco a segurança dos torcedores;
- bancos de madeira do setor coberto estão soltos ou podem ser facilmente removidos e usados como arma;
- caixa d´água exposta e canos de PVC expostos ou de fácil acesso aos torcedores, podendo ser usados como arma;
- estruturas metálicas presas em alvenaria e que podem ser facilmente removidas e usadas como arma;
- todas as lanchonetes não apresentam isolamento adequado e podem ser facilmente invadidas por torcedores.

Estádios liberados, mas com restrições:

1.ANACLETO CAMPANELA, São Caetano do Sul, Municipal
Principais restrições:
- trocar torneiras de ferro por torneiras de plástico, em todos os banheiros;
- apresentar laudos exigidos pelo Corpo de Bombeiros.

2.BRUNO JOSÉ DANIEL, Santo André, Municipal
Principais restrições:
- alteração do piso existente nas rampas de acesso, pois as pedras que dele se desprendem com facilidade podem ser usadas como arma;
- as grades do sistema de escoamento se acham soltas e podem ser usadas como arma;
- trocar torneiras de ferro por torneiras de plástico, em todos os banheiros;
- trocar o vidro instalado na janela dos locutores, pois está quebrado;
- as atuais saídas de emergência devem ser reavaliadas porque não são adequadas;
- local inadequado de manutenção de uma cozinha para funcionários porque ali há a utilização P-13.

3.CÍCERO POMPEU DE TOLEDO (MORUMBI), São Paulo
Principais restrições:
- devem ser interditados temporariamente os setores: cadeiras superiores Amarelo e Laranja, e cadeiras inferiores Laranja, em virtude dos riscos decorrentes da existência de cadeiras de madeira, que podem ser utilizadas como arma em um eventual conflito de torcedores, entre si ou com a polícia.
- devem ser diminuídos os vãos existentes nos guarda-corpos das rampas, para o máximo de 0,15 m

4.DR. JAIME PINHEIRO DE ULHOA CINTRA, Jundiaí
Principais restrições:
- devem ser fixadas as grades soltas existentes no estádio;
- devem ser colocadas as devidas sinalizações de emergência e rotas de fuga porque houve a desconfiguração física das atualmente existentes

5.EDUARDO JOSÉ FARAH, Presidente Prudente, Municipal (nova casa do Barueri)
Principais restrições:
- o estádio não possui um gerente de segurança;
- possui um ponto frágil de obstáculo que impede a invasão de torcedores, que é o que corresponde à menor distância entre o alambrado e a arquibancada, onde há a confluência das laterais com a retaguarda do gramado.

6.JOSÉ MARIA CAMPOS MAIA, Mirassol, Municipal
Principais restrições:
- falta de plano de ação para situações de abandono do público;
- apresentar laudos exigidos pelo Corpo de Bombeiros.

7.MOISÉS LUCARELLI, Campinas
Principais restrições:
- presença inadequada de material de construção no local, que pode ser usado como arma;
- não há barreira física que dificulte ou impeça o acesso de torcedores ao gramado;
- não há plano de ação de abandono do público;
- não há corrimões na estrutura das arquibancadas.

8.PAPA JOÃO PAULO II, Mogi Mirim, Municipal
Principais restrições:
- as cadeiras cobertas são de madeira e podem ser utilizadas como arma;

9.PAULO MACHADO DE CARVALHO (PACAEMBU), São Paulo, Municipal
Principais restrições:
- o alambrado existente defronte do portão principal é propício a invasões e escalada, razão pela qual deve ser substituído;
- não deve ser permitido o estacionamento de nenhum veículo na calçada defronte dos portões da Rua Clóvis Passalacqua, para fins de garantia da integridade física dos torcedores que passam pelo local, razão porque os veículos de imprensa deverão estacionar do outro lado da rua, passando o cabeamento de energia pelo alto, fixado na marquise existente sobre a mesma rua;
- deve ser aumentada a altura da mureta de 0,90 m existente na área de acesso ao tobogã, a fim de impedir a queda de torcedores, garantindo-se, assim, a sua integridade física;
- os vãos existentes entre os guarda-corpos devem ser adequados a 0,15 m;
- devem ser colocados corrimões nas escadas com acesso às saídas, nas escadas numeradas e na lateral externa do estádio.

10.PALESTRA ITÁLIA, São Paulo
Principais restrições:
- o acesso das delegações aos vestiários se dá pelo fosso, razão pela qual deve ser isolada a área da arquibancada que fica sobre esse mesmo local, a fim de se impedir que sejam atirados objetos;
- deve ser construído o acesso de ambulância ao gramado;
- os guarda-corpos devem ser executados com vão de, no máximo, 0,15 m.

11.URBANO CALDEIRA (VILA BELMIRO), Santos
Principal restrição:
- colocação de numeração dos assentos dos setores 1, 2, 201 e 202.

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