Marcelo Gotti
Contra números não existe argumentos. Com um time pouco competitivo, falta de marketing, de promoções, e regada com uma alta dose de prepotência, a diretoria do Mogi Mirim conseguiu conquistar o título de equipe com menor média de público neste Campeonato Paulista da Série A1.
A alta cúpula do Sapão da Mogiana, após confeccionar por volta de três mil carnês – campanha que não mobilizou grande número de torcedores e não atendeu as expectativas dos administradores do clube -, irredutíveis, resolveram penalizar os torcedores mogimirianos.
Em repudio a baixa procura dos carnês pelos torcedores, os dirigentes do Sapo declararam que não iriam realizar mais nenhuma outra forma de promoção para os jogos do Mogi Mirim em seu estádio.
Seguindo as recomendações da Federação Paulista de Futebol (FPF), o clube mogimiriano manteve em suas bilheterias os valores dos ingressos de R$ 30 para jogos considerados com times pequenos, e de R$ 60, para times considerados grandes.
A revolta dos torcedores foi grande. Poucos mogimirianos puderam acompanhar Santos e Corinthians, em Mogi. O que era para lotar estádio, acabou sendo um fiasco, com pouco mais de 2 mil torcedores, em média, em cada espetáculo.
Em retaliação as atitudes da nova administração mogimiriana, velhos, fiéis e apaixonados torcedores do Sapo, se distanciaram do estádio. Não acompanham mais o Sapão em suas competições.
Uma pena. A cada dia que passa, temos menos torcedores nas arquibancadas da arena do Sapo. E o pior, não está acontecendo à renovação da torcida mogimiriana.
Os que torciam muitos não torcem mais, e os que poderiam torcer, não recebem incentivo algum para que isso aconteça. Até quando, a atual diretoria do Mogi Mirim vai deixar de lado os torcedores. Se mantendo como uma ilha dentro da cidade.
Títulos negativos esta diretoria atual já consegui muitos. Mas agora está na hora de começar a trazer os positivos. Ou será que pedir demais. Aos leitores otimistas, um positivo final de semana a todos.
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