Marcelo Gotti
Num efeito sanfona alucinante – sobe e desce de posições -, no Campeonato Paulista da série A1, em 2010, o Mogi Mirim, que num primeiro momento correu sérios riscos de rebaixamento, e depois começou a ter chances de classificação para a disputa do Título do Interior e participação no Campeonato Brasileiro da Série D, alcançou apenas um objetivo: o de permanecer na elite do futebol paulista.
Repetindo os velhos e conhecidos erros da temporada passada, os dirigentes do Sapo apostaram novamente na montagem do elenco com jogadores inexperientes na disputa do principal torneio regional do Brasil. Além disso, trouxe um técnico desconhecido e sem bagagem alguma na competição.
Deu no que deu. Em dez rodadas, o Mogi Mirim somou apenas 8 pontos. Menos de um ponto por partida.
E, quando o Sapo estava indo para o seu habitat natural, o brejo, a alta cúpula diretiva mogimiriana começou, de novo, quase na última hora, a se movimentar para livrar o Mogi Mirim da série A2.
O “salvador da pátria” empossado desta vez foi José Carlos Serrão, treinador de larga experiência na disputa do Campeonato Paulista, seja na série A2, ou na série A1.
Mesmo com um material humano com suas limitações técnicas, Serrão conseguiu livrar o Sapo do rebaixamento para a série A2. A degola, pelo segundo ano consecutivo na administração Rivaldo, bateu na trave. Série D e Título do Interior Paulista, mais uma vez não deu.
Perdemos tudo isso para o Oeste de Itápolis. Piada não é!!!!!!!!!
Quando será que os dirigentes mogimirianos vão aprender que é preciso ter planejamento para se disputar uma série A1 do Paulista?
Quando vão ter consciência que é preciso contratar jogadores experientes e competitivos?
“Sem ovos, não conseguimos fazer omelete”. Cadê a experiência do presidente Rivaldo, que já rodou por vários clubes brasileiros e internacionais.
Tenho certeza que já passou por diversas vezes por esta experiência como jogador. Tem a noção exata que, sem bons atletas, não se consegue formar times competitivos.
Então, porque insiste no mesmo erro já há duas temporadas. Não quero novamente chamá-lo de dirigente “várzeano”, mas é o que me parece até agora.
Não levo nada para a esfera pessoal, apenas analiso o desempenho como dirigente de clube. Como jogador, Rivaldo é excelente, mas como presidente do Mogi Mirim ainda está devendo muito.
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