O que é pro José, não é pro João

Marcelo Gotti

Caros amigos leitores, é comum em qualquer equipe de futebol que havendo negociação de atletas com outros clubes seja divulgado para a imprensa. É desta forma que os torcedores ficam sabendo de quem sai e de quem entra em um clube. Não é???
No Mogi Mirim Esporte Clube parece-me que as coisas não caminham muito desta maneira. “O que é pro José, não é pro João”.
Recordo-me muito bem quando Robinho, um dos maiores destaques do Sapão da Mogiana das últimas temporadas, começou a ser sondado por grandes clubes.
A todo o momento se ventilava a contratação do jogador por grandes clubes. Corinthians, Cruzeiro, São Caetano, Ponte Preta, entre outros, foram anunciados como donos do passe do atleta.
Mas na verdade, quem levou o futebol de Robinho foi o Santos, time da baixada santista. Milhões envolvidos, grupo forte por trás, tudo perfeito.
O Mogi Mirim ficou em evidência na mídia maior de São Paulo. Mas nestes últimos dias, outro atleta que, pensava eu, ser do Mogi Mirim, acabou negociado com um grande clube de Campinas, a Ponte Preta.
Mas levantando informações, descobri que Lins Lima de Brito, o Lins, atacante rápido e habilidoso, que participou do plantel do Mogi em 2008, não fazia mais parte do quadro de funcionários do Sapão da Mogiana.
Lins acabou sendo negociado, vendido para o Guaratinguetá. Ninguém anunciou. Ninguém ficou sabendo. Agora pergunto: por quê?
Qual a explicação para não divulgar?? Algumas fontes declararam que a quantia envolvida na negociação girou em torno de 700 mil reais. Será???
Então repito o que disse em algumas linhas anteriores. “O que é pro José, não é pro João”. O que é interessante divulgar, divulgam. O que não é, escondem.
Difícil entender esta administração do Mogi Mirim. Parece uma caixinha de surpresa. Todo dia eles aprontam uma nova.