UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL: A DA LANTERNA

Por Palma Junior
Desta vez o algoz foi o (bem) fraco Marília. Depois de perder para o Corinthians por 2x0 dentro do Pacaembu, o que considero normal, afinal de contas os times do interior tem que contar com os pontos em casa, e sobre times de menor expressão de vez em quando uma vitória também fora não faz mal a ninguém, o nosso Mogi voltou a decepcionar a torcida e crítica. Jogando um futebol pequeno, apático, volta pra casa com mais um placar negativo e elástico: 3x0.
Recapitulemos: após perder as primeiras partidas (a vitória diante do Paulista, na minha opinião, foi injusta e acidental), a diretoria veio a público defendendo o então treinador do time, Gelson Silva, com a explicação descabida de que o trabalho estava sendo bom, mas que ainda faltava entrosamento, e que o problema seria resolvido em algumas rodadas. Passadas oito delas, o problema persiste. Isso para não dizer que se agravou, pois a troca de comando foi inevitável (Paulo Campos substituiu Gelson), o resultado não apareceu, e o campeonato, que é curto, já está na metade.
Faltando apenas oito jogos, e muitos pontos para fugir do rebaixamento, começo a temer pela sua permanência na elite do futebol paulista. Assistindo as partidas do Mogi, percebe-se que o time nada evoluiu, e que provavelmente pouco irá melhorar. Caso isso se confirme, estaremos fadados a acompanhar (ou não) a série A-2 do próximo ano.
Será que é desejo da nova diretoria a presença do time na divisão inferior? Estaria o clube, agora comandado por Rivaldo, a negócios no futebol, sem compromisso com a torcida, sendo a A-2 mais atrativa financeiramente para a revelação e negociação de atletas? Espero que não. Enquanto não tenho a certeza disso, o mais correto é aguardar os fatos, e o decorrer do campeonato nos dirá. Sobre a classificação? Bem, até terça-feira, 17, o sapo ocupará a penúltima colocação, data na qual jogará o último colocado, o Noroeste. Já começo a ver uma luz no fim do túnel, e é a da lanterna, que ainda está acesa. Ainda.