Negociação entre Rivaldo e Vasone está ameaçada no Mogi

MARCELO GOTTI

Divulgada como concretizada após coletiva no dia 15 de janeiro, a transição de administração do Mogi Mirim entre Rivaldo Ferreira e Hélio Vasone Junior (foto) está ameaçada. Divergências em detalhes jurídicos e financeiros adiam e prolongam o acerto final entre as partes.
Em entrevista a rádio CBN-Mogi antes da partida contra o XV de Piracicaba, Vasone admitiu que alguns pontos da negociação precisavam ser esclarecidos. “Faltam alguns detalhes. Mas os advogados vão se reunir e acertar tudo isso”, comentou.
Demonstrando estar incomodado com a situação, Vasone não negou que a transição corre o risco de não ocorrer. “As possibilidades são mínimas, mas sou sincero que corre o risco de não se concretizar”, informou.
Caso não seja efetivada, Vasone não esconde que também pode romper a parceria com Rivaldo. Atualmente, o comandante da Energy Sports é dono de 50% do Mogi. “Não vou mentir que se não chegarmos a um consenso, posso deixar o clube. Seria muito ruim para todos. Para o clube e para mim, Fiz um bom investimento no Mogi”, anunciou.
O procurador de Rivaldo e atual presidente do Mogi, Wilson Bonetti, declarou que aguardava uma resposta oficial de Vasone na terça-feira, 29. “O Hélio disse que me daria um retorno hoje (terça). Estou aguardando. Antes disso, prefiro não comentar nada sobre o assunto”, reforçou.
Mas, Bonetti adiantou que as negociações estavam caminhando para um acerto entre Rivaldo e Vasone. “Não tem nada concretizado ainda. Nada assinado, mas os rumos parecem apontar para um entendimento. As possibilidades são favoráveis para o acerto”, comunicou.
Na quarta-feira, Bonetti informou que a resposta não havia sido dada na terça-feira e que Vasone prometeu anunciar sua decisão final momentos antes da partida contra o Bragantino, neste domingo, no Estádio “Romildo Ferreira” em Mogi, às 19h30