MARCELO GOTTI
Durante e após a partida entre Mogi Mirim e Palmeiras, o sistema de iluminação do Estádio “Romildo Ferreira” foi alvo de criticas de jogadores do Palmeiras e parte da imprensa da capital paulista.
Com apenas duas torres e refletores já desgastados pelo tempo, a iluminação artificial não consegue atingir o gramado de forma satisfatória. A deficiência ficou mais acentuada no domingo, 10, devido às condições atmosféricas no momento do jogo: chuva e céu fechado.
A insatisfação maior foi do goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, que alegou parcela da culpa a iluminação do estádio no gol sofrido no primeiro tempo em chute forte de fora da área do atacante do Mogi, Roni.
Para o arqueiro alviverde, a deficiência na iluminação dificultou sua visualização da bola. “Foi um jogo difícil para o goleiro. Nunca joguei em estádio com iluminação de um lado só. Faz sombra de um lado da bola. Mas nunca vou aceitar sofrer um gol desses”, comentou e ainda completou: “A iluminação atrapalha, ainda mais com o tempo chuvoso e mais escuro que estava esta noite. A bola fica com sombra de um dos lados e complica”.
Logo após o encerramento da partida, no Twitter, o jornalista Juca Kfouri postou o seguinte comentário: “No orgulhoso “Paulistão”, em Mogi Mirim, até a luz é zinha. Iluminação? Ilusão! Velas não fariam pior papel do estádio Romildão (?!) em que o Palmeiras ficou no 2 a 2 com o time da casa. Até as câmeras de TV, que são capazes de milagres, dançaram neste domingo de Carnaval em Mogi, incapazes de disfarçar a boate da pelada”.
Um levantamento pela diretoria do Mogi para efetuar melhorias no sistema de iluminação do estádio foi realizado algum tempo atrás, mas o alto investimento que seria necessário acabou inviabilizando o projeto.
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