Mandantes dominam rodada e Mogi mantém G4

MARCELO GOTTI

Dos 10 jogos disputados pela nona rodada do Paulistão, em sete, os times mandantes tiveram sucesso contra seus adversários. Apenas três confrontos encerraram com placar em igualdade.
Na abertura da rodada, na sexta-feira, 22, o Mogi bateu o Oeste por 1 a 0, em casa, e assumiu a vice-liderança da tabela com 17 pontos. Mas, no sábado, 23, o São Paulo derrotou o Linense por 3 a 0 e pulou para a ponta, derrubando Ponte Preta para a vice-liderança e o time mogimiriano para o terceiro lugar.
A Macaca de Campinas ainda teve a oportunidade de reassumir a liderança do Paulistão, mas o empate diante do São Bernardo em 1 a 1, no Estádio “Moises Lucarelli”, neste domingo, 24, manteve o time campineiro como vice-líder.
No sobe e desce da tabela, o Botafogo, ao superar o Penapolense por 1 a 0, entrou pela primeira vez no grupo dos oito melhores do Paulistão. Com a derrota, o Penapolense, que desde o início esteve no G8, caiu para a nona colocação.
Na parte debaixo, não houve mudanças: Atlético de Sorocaba, São Bernardo, União Barbarense e São Caetano continuam entres as equipes que correm risco de rebaixamento. O São Bernardo, com o empate contra Ponte Preta, ganhou a posição do Barbarense e agora ocupa a 18ª posição.
Com 18 gols marcados, em nove jogos disputados, Santos e Palmeiras aparecem com os ataques mais positivos do Paulistão. Mogi e São Paulo, com 17 gols anotados cada, estão longo atrás.
O São Caetano não divide o título de pior defesa da Série A-1 com ninguém. O time do ABC Paulista já sofreu 22 gols na competição.

Guaçuano 3 x 2 América; vitória livra Mandi da zona de degola

MARCELO GOTTI

Após passar as cinco primeiras rodadas na zona de degola da Série A-3 do Paulista, o Guaçuano conseguiu aliviar um pouco o peso do risco de rebaixamento.
Motivado pela vitória diante do Barretos na última rodada, o Mandi conquistou mais três pontos ao derrotar o América de São José do Rio Preto por 3 a 2 nesta quarta-feira no Estádio “Alexandre Augusto Camacho”, pela sexta rodada da Série A-3.
Os gols do time de Mogi Guaçu foram anotados por Carlinhos aos 43 minutos do primeiro tempo, George Cajá, aos nove, e Wilson Junior, aos 11 minutos da etapa complementar. Para o América, Dudu, aos 26 do primeiro tempo, e Duduzinho, aos 16, do segundo tempo, foram os anotadores.
Com o segundo resultado positivo consecutivo em casa, o Guaçuano subiu para a 14ª colocação na tabela de classificação com seis pontos ganhos. O América, com oito pontos, aparece na 11ª posição.

O JOGO
O início do primeiro tempo começou equilibrado, com os atacantes exigindo boas defesas dos goleiros. Mas quem balançou a rede primeiro foi o América. Aos 26 minutos, cruzamento na área do Mandi e Dudu subiu mais do que a zaga adversária para fazer o primeiro gol do time de São José do Rio Preto.
Após o baque, o time de Mogi Guaçu se organizou em campo e correu atrás do tento de empate. O esforço foi recompensado aos 43 minutos. Confusão na área do América e o zagueiro Carlinhos aproveitou para empurrar para o fundo da rede empatando a partida: 1 a 1.
No segundo tempo, o Guaçuano voltou arrasador. Em menos de 10 minutos, o Mandi marcou dois gols. Aos nove, o atacante George Cajá roubou a bola no meio-campo e na saída do goleiro Rudi tocou para o fundo do gol. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.
Dois minutos mais tarde, aos 11, o atleta Wilson Junior, que tinha acabado de entrar na partida, marcou o terceiro. Em cobrança de lateral rápido, o jogador recebeu a bola no ataque e fuzilou a meta defendida pelo arqueiro do América.
A vantagem no placar desconcentrou o Mandi, que permitiu a anotação do segundo gol do time de São José do Rio Preto. Aos 16, Duduzinho aproveitou bobeira da zaga do Mandi e mandou para o fundo das redes.
Precavido, o técnico do Guaçuano reestruturou o setor defensivo para manter o resultado positivo. Tirou o lateral-esquerdo Van Basten para a entrada do zagueiro Lano. Mesmo sofrendo certa pressão, o time de Mogi Guaçu conseguiu manter a segunda vitória consecutiva no Camacho.

Próximos jogos
No próximo sábado, o Guaçuano vai até a cidade de Araras enfrentar o União São João, às 16h, no Estádio “Hermínio Ometto”. O América, no mesmo dia e horário, recebe o Marília no Estádio “Benedito Teixeira”.

Ficha Técnica

Guaçuano 3 x 2 América

Local: Estádio “Alexandre Augusto Camacho”, em Mogi Guaçu
Árbitro: Jorge Torres
Assistentes: Wendel Almeida da Silva e Givanildo Oliveira Felix
Gols: Carlinhos aos 43’1º/T; George Cajá aos 9’2º/T e Wilson Junior aos 11’2º/T (Guaçuano); Dudu aos 26’1º/T e Duduzinho aos 16’2º/T (América)
Cartão amarelo: Alex Sorocaba (América)

Guaçuano
Eduardo; Ramon, Diego Christofoletti, Carlinhos e Van Basten (Lano); Claudemir, Rogério, Diego (Jackson) e Tiago Silva (Wilson Junior); Diego e George Cajá
Técnico: Jura

América
Rudi; Rondinelle, Acassio, Willian e Eugenio (Duduzinho); Tosta (Duro), Paulo, Pilo e Alex Sorocaba; Marlon Cássio (Dieguinho) e Dudu
Técnico: Edmar Heiler

Vitória e combinação de resultados deixam Mogi no G4

MARCELO GOTTI

O Mogi Mirim voltou a ocupar posição privilegiada no Paulistão. Com 14 pontos, o Sapo ocupa a terceira colocação e aparece entre os melhores times do interior paulista. O clube é superado apenas por Ponte Preta - líder com 18 pontos – e por Linense – vice-líder com 16.
No início da oitava rodada da elite do paulista, o Mogi ocupava a oitava posição com 11 pontos somados. Mas a vitória de 2 a 1 sobre o União Agrícola Barbarense, em Santa Barbara D’Oeste, no sábado, 16, projetou o time para a vice-liderança da tabela. Os gols do Sapo foram anotados pelo volante Wagner e pelo atacante Roni. Para o Leão da 13, o lateral-direito Alex, de falta, descontou.
No domingo, 17, no complemento da rodada do Paulistão, o empate no clássico entre Palmeiras e Corinthians em 2 a 2, e as derrotas de Penapolense – 2 a 0 para o Oeste - e Santos – 3 a 1 para a Ponte Preta -, mantiveram o Mogi no G4. O Sapo só caiu uma posição devido a vitória do Linense sobre o Atlético Sorocaba por 3 a 2, em Sorocaba.
Na próxima sexta-feira, 22, no Estádio “Romildo Ferreira”, às 19h30, o Mogi recebe o Oeste de Itápolis pela nona rodada da Série A-1. Os valores dos ingressos serão: R$ 10 a entrada inteira e R$ 5 a meia-entrada.
O subsidio nos valores das entradas se estenderá também para os jogos em casa contra Linense, no dia 17 de março – pela 12ª rodada -, e Mirassol, no dia 24 de março – pela 14ª rodada.

Iluminação do “Romildo Ferreira” é alvo de críticas

MARCELO GOTTI

Durante e após a partida entre Mogi Mirim e Palmeiras, o sistema de iluminação do Estádio “Romildo Ferreira” foi alvo de criticas de jogadores do Palmeiras e parte da imprensa da capital paulista.
Com apenas duas torres e refletores já desgastados pelo tempo, a iluminação artificial não consegue atingir o gramado de forma satisfatória. A deficiência ficou mais acentuada no domingo, 10, devido às condições atmosféricas no momento do jogo: chuva e céu fechado.
A insatisfação maior foi do goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, que alegou parcela da culpa a iluminação do estádio no gol sofrido no primeiro tempo em chute forte de fora da área do atacante do Mogi, Roni.
Para o arqueiro alviverde, a deficiência na iluminação dificultou sua visualização da bola. “Foi um jogo difícil para o goleiro. Nunca joguei em estádio com iluminação de um lado só. Faz sombra de um lado da bola. Mas nunca vou aceitar sofrer um gol desses”, comentou e ainda completou: “A iluminação atrapalha, ainda mais com o tempo chuvoso e mais escuro que estava esta noite. A bola fica com sombra de um dos lados e complica”.
Logo após o encerramento da partida, no Twitter, o jornalista Juca Kfouri postou o seguinte comentário: “No orgulhoso “Paulistão”, em Mogi Mirim, até a luz é zinha. Iluminação? Ilusão! Velas não fariam pior papel do estádio Romildão (?!) em que o Palmeiras ficou no 2 a 2 com o time da casa. Até as câmeras de TV, que são capazes de milagres, dançaram neste domingo de Carnaval em Mogi, incapazes de disfarçar a boate da pelada”.
Um levantamento pela diretoria do Mogi para efetuar melhorias no sistema de iluminação do estádio foi realizado algum tempo atrás, mas o alto investimento que seria necessário acabou inviabilizando o projeto.

Mogi empata com o Palmeiras e mantém tabu

MARCELO GOTTI

Debaixo de uma garoa fina, o Mogi Mirim empatou com o Palmeiras em 2 a 2 no Estádio “Romildo Ferreira”, no domingo, 10, e manteve um tabu de não vencer o rival em casa há 28 anos: 16 jogos. A partida foi válida pela sétima rodada do Paulistão.
Os gols do Sapo foram anotados por Roni: aos 31 minutos do primeiro tempo e aos 24 da segunda etapa. Para o alviverde de Palestra Itália, Márcio Araújo, aos 11 da etapa inicial, e Souza, aos 31 da etapa complementar, foram os marcadores.
Com o empate, o Mogi se manteve na oitava colocação do Paulistão com 11 pontos somados. O Palmeiras, com 12, aparece como último colocado do G4.
O Verdão, do técnico Gilson Kleina, contou com as ausências do atacante Hernán Barcos e do meio-campista Valdivia. Barcos acabou negociado com o Grêmio de Porto Alegre, e Valdivia, machucado, não atuou contra o Sapo.

O jogo
Mesmo sem os principais nomes, o Palmeiras começou a partida no ataque. Maikon Leite tratou de acelerar o ritmo nas primeiras movimentações. Logo no minuto inicial criou boa chance de gol. O atacante entrou na área pela direita e encheu o pé. O goleiro Daniel evitou o gol.
A segunda investida do Palmeiras foi mais eficiente. Aos 11, Márcio Araújo avançou pelo meio-campo com boa triangulação, investiu pela intermediária e, desequilibrado, acertou belo chute de fora da área no ângulo direito do goleiro Daniel: Palmeiras 1 a 0.
Mas a vantagem palmeirense no placar só durou 20 minutos. Aos 31, o atacante do Mogi, Roni, girou sobre a marcação e bateu forte de fora da área. O goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, tentou espalmar, mas a bola encontrou as redes.
O segundo tempo teve início semelhante ao do primeiro. O Palmeiras tomou a iniciativa do jogo e correu para o ataque. Logo aos 3 minutos, Caio já balançou as redes ao escorar de cabeça levantamento na área. O gol, porém, foi anulado por impedimento.
O ritmo do Palmeiras era quebrado com frequência pelos erros de passe no meio-campo. O time não conseguia engatilhar as jogadas no ataque e perdia força ofensiva gradativamente.
Insatisfeito, Gilson Kleina trocou Caio por Souza - antes, substituiu Maikon Leite, com dores, por Vinícius. As mudanças esvaziaram ainda mais o setor ofensivo do time. O Palmeiras praticamente não ameaçava a defesa do Mogi e ainda levava sustos na zaga.
Aos 24 minutos, acabou sofrendo o gol da virada. Henrique disparou pela direita, entrou na área e bateu forte e rasteiro. Fernando Prass fez a defesa, mas cedeu o rebote. Oportunista, Roni completou para o fundo do gol.
Preocupado, o treinador palmeirense fez nova alteração para reforçar o ataque. Sacou o volante João Denoni e promoveu a estreia de Ronny, reforço apresentado esta semana. O Palmeiras aumentou sua presença no ataque e buscou o empate. Aos 31, Souza tabelou com Ronny na entrada da área, cortou o marcador e acertou chute no canto direito do goleiro Daniel, garantindo o empate e um ponto na tabela.

Próximos Jogos
O Mogi volta a campo apenas no próximo sábado, 16, em Santa Bárbara D’Oeste, diante do União Barbarense, às 17h, no Estádio “Antonio Lins Ribeiro Guimarães”. Já o Palmeiras terá um clássico pela frente: enfrenta o Corinthians no Pacaembu, no domingo, 11, às 16h. Os jogos serão válidos pela oitava rodada do Paulistão.

Itapirense 3 x 2 Novorizontino – Coelho consegue virada magistral

MARCELO GOTTI

Foi uma virada magistral. Em quatro minutos, a Itapirense marcou três gols e bateu o Novorizontino por 3 a 2 pela quarta rodada do Paulista da Série A3. O jogo foi disputado no Estádio “Coronel Francisco Vieira”, em Itapira, neste sábado, 9.
O time de Novo Horizonte saiu na frente do marcador aos 4 minutos do segundo tempo com gol de Guilherme. Mas, em virada incrível e inesperada, o time de Itapira surpreendeu o adversário.
O zagueiro Saulo, de cabeça, anotou aos 5; o meio-campista Diego Costa, em gol olímpico, aos 7, e Ray, aos 9 da segunda etapa, construíram o placar para a vermelhinha. David, aos 25, ainda descontou para o Tigre.
Com a vitória – a segunda diante de sua torcida –, a Itapirense subiu para a sexta colocação na tabela de classificação com sete pontos somados. O Novorizontino, com a terceira derrota consecutiva, caiu para a 15ª posição com apenas três pontos conquistados.

O jogo
Ciente da importância de voltar a vencer na Série A3 – o time vinha de derrota contra o Marília e empate contra o Independente -, a Itapirense começou a partida sufocando o Novorizontino. O meio-campista Diego Costa e os atacantes Billy e Ray eram os atletas mais agudos no setor ofensivo da vermelhinha.
Com grandes defesas, o goleiro do Tigre, João Vitor, garantiu o placar de zero a zero na primeira etapa. O Novorizontino só proporcionou perigo à meta do arqueiro Matheus, da Itapirense, aos 36 minutos, quando o atacante Piti acertou a trave.
No retorno para o segundo tempo, quem surpreendeu foi o time de Novo Horizonte. Logo aos quatro minutos, o atacante Guilherme aproveitou oportunidade e estufou a rede da Itapirense: Novorizontino 1 a 0.
Não deu nem para comemorar. No minuto seguinte, aos cinco, o zagueiro Saulo subiu mais do que a zaga do Novorizontino e empatou a partida. Dois minutos depois, aos sete, em cobrança de escanteio, o meio-campista Diego Costa venceu o goleiro João Vitor e, em gol olímpico, virou o placar para a vermelhinha.
O time de Itapira queria mais. Aos nove, em bela jogada individual, o atacante Ray acertou chute indefensável para marcar o terceiro gol da Itapirense. Desorientado com a sequência de gols tomados, o Tigre recuou.
A boa vantagem no marcador tranquilizou a Itapirense, que voltou a dar espaço para o Novorizontino. Aos 25, o meio-campista David acertou chute forte contra a meta de Matheus e diminuiu a vantagem do time de Itapira.
Nos minutos finais da etapa complementar, o Tigre exerceu forte pressão contra o Coelho de Itapira, mas sem pontaria de seus homens de frente, não conseguiu alcançar o empate.

Próximo jogos
No próximo sábado, 16, a Itapirense enfrenta o Batatais no Estádio “Doutor Osvaldo Scatena”, às 20h. O Novorizontino recebe o Flamengo de Guarulhos no Estádio “Doutor Jorge Ismael de Biasi”, às 10h, no domingo, 17.

Ficha técnica

Itapirense 3 x 2 Novorizontino

Local: Estádio “Coronel Francisco Vieira”, em Itapira
Árbitro: Alexandre Luis Gonçalves
Auxiliares: José Mario Furini e Rodrigo Crosara
Gols: Saulo aos 5’2º/T, Diego Costa aos 7’2º/T e Ray aos 9’2º/T (Itapirense); Guilherme aos 4’2º/T e David aos 25’2º/T (Novorizontino)
Cartões amarelos: Amagno (Itapirense); Fabiano (Novorizontino)

Itapirense
Matheus; Guilherme Santos, Carlinhos, Saulo e Paulo Henrique (Wellington), Amagno, Leo Carioca, Bruninho e Diego Costa (Dedé); Billy (Marcos Denner) e Ray
Técnico: João Batista

Novorizontino
João Vitor; Fabrício, Da Mata, Milica e Toni; Fabiano, Ikinho (Vinicius Pequeno), David e Almir; Guilherme e Piti (Dick)
Técnico: Élio Sizenando

Piauí desfalca o Mogi contra o Palmeiras

MARCELO GOTTI

Depois de perder a invencibilidade em casa contra o Ituano, o Mogi Mirim enfrenta amanhã no Estádio “Romildo Ferreira”, às 19h30, o Palmeiras. O jogo é válido pela sétima rodada do Paulistão.
Com 10 pontos, o Sapo ocupa a sétima colocação na tabela de classificação. Entre os clubes do interior, o Mogi aparece com a melhor artilharia: 12 gols marcador. O time sofreu apenas seis gols e tem um saldo positivo de seis.
Para o confronto contra o Palmeiras, a única ausência entre os titulares será a do lateral-esquerdo Piauí, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Ituano e terá que cumprir suspensão automática. Para o lugar do atleta, o técnico do Mogi, Dado Cavalcanti, deverá promover a entrada do lateral-esquerdo João Paulo Purcino.
O atacante Roni, que foi substituído ainda no primeiro tempo contra o Ituano com dores no tornozelo direito, foi avaliado pelo Departamento Médico do clube e deve estar à disposição do treinador mogimiriano.

INGRESSOS
Em seu primeiro confronto contra um time grande da capital paulista em casa, a diretoria do Mogi resolveu reduzir os valores dos ingressos para atender um maior número de torcedores.
O valor estipulado pela Federação Paulista para jogos contra times considerados grandes é de R$ 60 a entrada inteira e de R$ 30 a meia-entrada. Mas os dirigentes do Sapo vão cobrar o valor mínimo exigido pela entidade: R$ 40 a entrada inteira e R$ 20 a meia-entrada.
Têm direito a meia-entrada estudantes, professores da rede municipal e estadual de ensino, aposentados e pessoas com idade superior a 60 anos.
A diretoria mogimiriana colocou à disposição dos torcedores uma carga de oito mil ingressos. As entradas podem ser adquiridas nas bilheterias do estádio, na rede de lojas do Supermercado Lavapés, no Bar do Zito, no Centro, e no Bar do Scapim, na Santa Cruz.

Mogi perde o jogo e a invencibilidade em casa

MARCELO GOTTI

A bola parada foi determinante na derrota do Mogi Mirim para o Ituano por 1 a 0 nesta quarta-feira, 6, no Estádio “Romildo Ferreira”, pela sexta rodada do Paulistão. Aos 43 minutos da segunda etapa, o meio-campista Fernando Gabriel cobrou com perfeição e deu a vitória para o time de Itu.
Com a derrota, além de perder a invencibilidade em casa, o Mogi permaneceu com 10 pontos ganhos e caiu da quarta para a sétima colocação na tabela. O Ituano, com oito, pulou da 14ª para a 10ª posição na classificação.
Além do revés, o técnico Dado Cavalcanti perdeu o lateral-esquerdo Piauí para o jogo contra o Palmeiras no próximo domingo, 10, às 19h30, em Mogi. Piauí recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Galo de Itu e terá que cumprir suspensão automática.
Outro que preocupa é o atacante Roni. O atleta recebeu uma pancada no tornozelo direito no início da partida contra o Ituano, foi substituído por Roger Gaucho, e será avaliado pelo Departamento Médico do Sapo. O jogador também corre o risco de não participar do confronto contra o alviverde de Palestra Itália no domingo.

O JOGO
O Mogi começou a partida apostando na velocidade para penetrar na defesa do Ituano. Logo no minuto inicial, o zagueiro Tiago Alves subiu ao ataque e teve chance de marcar, mas após bate-rebate dentro da área, arrematou mal contra a meta defendida por Anderson.
Na base da bola parada o Ituano deu o troco. Aos sete minutos, o meio-campista Fernando Gabriel bateu forte, de longa distância, mas Daniel se esticou e conseguiu desviar para escanteio. Com uma marcação pesada, os visitantes conseguiram anular a principal arma do Mogi: a velocidade. O time de Itu abusou do número de faltas cometidas.
Com muita dificuldade para criar jogadas, principalmente depois da saída de Roni lesionado, o Mogi tentou atacar pelo lado direito com Roniery. Em jogada criada pelo setor, Henrique tentou finalizar no meio da dupla de zaga do Ituano, mas acabou colocando para fora.
Antes do intervalo, o goleiro Daniel se transformou em herói e levou a partida para o intervalo com placar de zero a zero. Em lance de puro reflexo, ele fez grande defesa após desvio de letra de Marcão. No rebote, o atacante tentou de novo, desta vez de cabeça, mas o camisa um fez outra grande defesa e colocou para escanteio.
O segundo tempo iniciou com o Mogi pressionando, mas pecando nas finalizações contra a meta do goleiro do Ituano, Anderson. O time adversário apostava, então, na velocidade do meio-campista Kleyton Domingues para oferecer perigo ao gol de Daniel.
Depois dos 20 minutos de jogo, a chuva fina, que caiu desde o início da etapa complementar, se tornou numa verdadeira tempestade, o que dificultou ainda mais os trabalhos dos dois times. O gramado ficou encharcado e cheio de poças.
Assim, a bola parada se tornou a principal alternativa para se chegar ao gol. Aos 43 minutos, Fernando Gabriel, depois de algumas tentativas, caprichou na cobrança de falta e, da entrada da área, acertou o ângulo de Daniel. O goleiro do Sapo se esticou todo, mas não conseguiu evitar o tento do time de Itu.

Próximos jogos
O Mogi volta a campo contra o Palmeiras, no próximo domingo, 10, às 19h30, no Estádio “Romildo Ferreira”. No sábado, 9, o Ituano recebe a Ponte Preta, no Estádio Novelli Júnior, em Itu, às 19h30.

Com retorno de Val e Roni, Mogi busca quarta vitória no Paulistão

MARCELO GOTTI

Integrante do G4 do Paulistão, o Mogi Mirim busca manter o 100% de aproveitamento em casa. Nesta quarta-feira, às 17h, no Estádio “Romildo Ferreira”, o Sapo enfrenta o Ituano, o Galo de Itu, pela sexta rodada.
Para o confronto, o técnico Dado Cavalcanti poderá contar com os retornos do volante Val e do atacante Roni. Os dois atletas foram expulsos contra o Corinthians e cumpriram suspensão automática diante do Bragantino na vitória do Mogi por 4 a 1.
O meio-campista Aloísio e o atacante Nando, que supriram as ausências de Val e Roni contra o time de Bragança Paulista, deverão ficar como opção no banco de reservas.
O zagueiro Lucas Fonseca, os laterais Roniery e Piauí e o meio-campista Carlos Alberto - todos pendurados com dois cartões amarelos -, preocuparam o treinador mogimiriano para a sequencia do Paulistão.
Mogi e Ituano já se enfrentaram em 21 jogos pelo Paulistão entre os anos de 1990 e 2012. Foram sete vitórias do Sapo, seis do Ituano e oito empates. Nos gols marcados, as duas equipes estão empatadas: 26 cada.
A maior diferença do Mogi sobre o Ituano, em casa, ocorreu em 2010, quando o Sapo bateu o Galo por 3 a 0. Em 2012, em Mogi, pela 16ª rodada, as duas equipes empataram em 2 a 2.
Hernane e Renê Junior marcaram para o Sapo enquanto Kleiton Domingues e Tiago Alves, contra, anotaram para o time de Itu. Com este placar, o Mogi alcançou a quarta partida sem perder nesse confronto no Paulistão.
O provável Sapo que enfrenta o Galo deverá ser formado por Daniel; Roniery, Tiago Alves, Lucas Fonseca e Piauí; Val, Magal, Wagner e Carlos Alberto; Roni e Henrique.

Transição entre Rivaldo e Hélio volta à estaca zero

MARCELO GOTTI

Anunciada no último dia 15 de janeiro de forma verbal, em coletiva que reuniu vários órgãos de imprensa, a transição de administração do Mogi Mirim de Rivaldo Ferreira para Hélio Vasone Junior acabou não se concretizando oficialmente no papel. Após várias reuniões e impasses que rondaram detalhes jurídicos e financeiros, os investidores do Mogi não chegaram a um acordo e não finalizaram as negociações.
Desta forma, Rivaldo e Hélio continuam como os mandatários do Sapo. Cada um responde por 50% dos investimentos no clube mogimiriano.
O anuncio da não efetivação da transição acorreu momentos antes da partida entre Mogi Mirim e Bragantino, no domingo, 3. As partes envolvidas se reuniram no período da tarde e não houve acerto para que as negociações fossem concretizadas.
O procurador de Rivaldo e atual presidente do Mogi, Wilson Bonetti, declarou que o clube continua com a parceria entre Rivaldo e Hélio. “Rivaldo e Hélio continuam como investidores do Mogi. O Mogi não tem dono. Tem investidor”, fez questão de enfatizar o dirigente do Sapo.
Com esta declaração, algumas mudanças divulgadas na coletiva do dia 15 de janeiro não serão colocadas em pratica. Entre elas, a mudança do nome do estádio de Romildo Vitor Gomes Ferreira – nome do pai de Rivaldo - para Vail Chaves – nome do doador do terreno para a construção do estádio.
Nitidamente descontente com o resultado da reunião, o empresário Hélio Vasone Junior, dono da empresa Energy Sports, comentou. “Não houve o acerto e continuamos como os investidores do Mogi”.
Questionado se é possível reverter o quadro atual, e novamente voltar a ser o único investidor do clube, Vasone foi pontual. “Possibilidades existem. Eu posso ser o único investidor do Mogi e o Rivaldo também. Depende da vontade das partes”, comentou o empresário, que também deixou transparecer que o Mogi corre o risco de não contar mais com seus investimentos no segundo semestre.
“Não vou deixar o clube na mão neste momento. O Mogi vem realizando uma boa campanha no Paulistão e vou dar total apoio ao time”, confirmou Vasone, apontando que tem o desejo de permanecer até o final do Paulistão ao lado de Rivaldo.

REAÇÃO
Cientes da decisão tomada na manutenção da parceira entre Rivaldo e Hélio, alguns torcedores do Mogi, contrários ao anuncio, confeccionaram artesanalmente uma faixa pequena de protesto com os dizeres: “Fora Rivaldo”.
O pedaço de pano foi afixado no alambrado do estádio atrás dos bancos de reservas. O local é de fácil visualização das tribunas de imprensa, onde os dirigentes do Sapo costumam acompanhar as partidas em um camarote.
Rivaldo estava presente no estádio, mas preferiu acompanhar o jogo no camarote reservado aos adversários, temendo ações de repudio dos torcedores mogimrianos. Mesmo sendo presidente licenciado do Mogi, Rivaldo defenderá as cores do São Caetano no Paulistão.

Mogi goleia Braga e aparece no G4

MARCELO GOTTI

Com 100% de aproveitamento em seus domínios, o Mogi Mirim goleou o Bragantino por 4 a 1, no domingo, 3, pela quinta rodada do Paulistão e assumiu a quarta colocação da tabela com 10 pontos somados. O time mogimiriano aparece na frente dos grandes da capital Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
Na primeira etapa, os gols do Sapo foram anotados por Henrique, de pênalti, aos cinco minutos, e por Carlos Alberto, aos 45. No segundo tempo, Wagner, de falta, aos 30, e Roger Gaúcho, aos 33, decretaram o placar para o Mogi. Para o Bragantino, Lincom, de pênalti, aos 14 minutos do segundo tempo, descontou.
A derrota para o Sapo derrubou o time de Bragança Paulista para a 10ª colocação com seis pontos.

O JOGO
Com o objetivo de voltar a vencer no Paulistão após a derrota sofrida para o Corinthians na capital, o Mogi iniciou o jogo pressionando o Bragantino. Com menos de um minutos de jogo, o Sapo quase abriu o placar. Carlos Alberto fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Nando, que dominou e bateu a queima roupa contra a meta de Rafael Denfendi, do Massa Bruta. O arqueiro do Braga deu rebote e Carlos Alberto, em chute forte de pé direito, carimbou a trave adversária.
Quatro minutos depois, aos 5, em pênalti duvidoso, o Mogi abriu o placar. O meio-campista Aloísio recebeu na grande área e acabou derrubado. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza anotou penalidade máxima. A anotação gerou grande reclamação dos jogadores do Braga. Na cobrança, Henrique bateu com categoria e converteu: Mogi 1 a 0.
Após o gol tomado, o Bragantino equilibrou o jogo e também começou a proporcionar perigo à meta defendida pelo goleiro do Mogi, Daniel. Em duas oportunidade, com o lateral-direito Diego Macedo e com o atacante Malaquias, o time de Bragança Paulista quase empatou a partida.
Mas, no apagar das luzes da primeira etapa, o Sapo ampliou a vantagem no marcador. O atacante Nando fez porta-luz para o meio-campista Carlos Alberto que, dentro da grande área, apenas deslocou o goleiro do Massa Bruta para anotar o segundo gol.
Na volta para o segundo tempo, Mazzola Junior fez duas alterações no Braga. Geandro deu lugar a Matheus e Preto acabou substituído por Eder. Mais ofensivo, o Massa Bruta iniciou o período dono das principais ações de ataque.
Aos 14 minutos, o lateral-esquerdo Tito faz bela jogada pela esquerda e sofre pênalti cometido por Lucas Fonseca. Na cobrança, o grandalhão Lincom bate com perfeição e diminui para o Braga.
A partir daí, a partida ficou franca e Mogi e Bragantino alternavam-se em bons momentos no ataque. Mas, aos 30, o Sapo jogou um balde de água fria nas pretensões de reação do Massa Bruta. O atacante Henrique sofreu falta no setor de intermediaria de ataque do Mogi e, Wagner, em cobrança magistral, marcou o terceiro gol do time mogimiriano.
O Braga sentiu o golpe e logo depois, aos 33, o jogador Eder comete falha bisonha e, Roger Gaúcho, que acreditou na jogada, roubou a bola e tocou na saída do goleiro Rafael Defendi, do Bragantino, para marcar o quarto gol e fechar a goleada do Mogi.

Próximos jogos!
O Mogi Mirim volta a campo na quarta-feira, 6, no Estádio “Romildo Ferreira”, às 17h, para enfrentar o Ituano. O Bragantino, no mesmo dia, mas às 19h30, enfrenta o Mirassol, no Nagi Abi Cheid, o Nabizão, em Bragança Paulista.

Negociação entre Rivaldo e Vasone está ameaçada no Mogi

MARCELO GOTTI

Divulgada como concretizada após coletiva no dia 15 de janeiro, a transição de administração do Mogi Mirim entre Rivaldo Ferreira e Hélio Vasone Junior (foto) está ameaçada. Divergências em detalhes jurídicos e financeiros adiam e prolongam o acerto final entre as partes.
Em entrevista a rádio CBN-Mogi antes da partida contra o XV de Piracicaba, Vasone admitiu que alguns pontos da negociação precisavam ser esclarecidos. “Faltam alguns detalhes. Mas os advogados vão se reunir e acertar tudo isso”, comentou.
Demonstrando estar incomodado com a situação, Vasone não negou que a transição corre o risco de não ocorrer. “As possibilidades são mínimas, mas sou sincero que corre o risco de não se concretizar”, informou.
Caso não seja efetivada, Vasone não esconde que também pode romper a parceria com Rivaldo. Atualmente, o comandante da Energy Sports é dono de 50% do Mogi. “Não vou mentir que se não chegarmos a um consenso, posso deixar o clube. Seria muito ruim para todos. Para o clube e para mim, Fiz um bom investimento no Mogi”, anunciou.
O procurador de Rivaldo e atual presidente do Mogi, Wilson Bonetti, declarou que aguardava uma resposta oficial de Vasone na terça-feira, 29. “O Hélio disse que me daria um retorno hoje (terça). Estou aguardando. Antes disso, prefiro não comentar nada sobre o assunto”, reforçou.
Mas, Bonetti adiantou que as negociações estavam caminhando para um acerto entre Rivaldo e Vasone. “Não tem nada concretizado ainda. Nada assinado, mas os rumos parecem apontar para um entendimento. As possibilidades são favoráveis para o acerto”, comunicou.
Na quarta-feira, Bonetti informou que a resposta não havia sido dada na terça-feira e que Vasone prometeu anunciar sua decisão final momentos antes da partida contra o Bragantino, neste domingo, no Estádio “Romildo Ferreira” em Mogi, às 19h30