Após rescisão com o Bunyodkor, do Uzbequistão, e inevitável retorno ao Brasil, o pentacampeão, ex-presidente do Mogi Mirim e atual jogador do São Paulo, Rivaldo, foi o centro das atenções.
Praticamente todos os dias, Rivaldo era procurado pelas grandes mídias para conceder entrevistas. Existiram rumores que o pentacampeão iria fechar com o Palmeiras, onde estava Felipe Scolari, que dirigiu Rivaldo no Bunyodkor, do Uzbequistão.
Mas o xerifão e comandante técnico do time de Palestra Itália vetou a contratação do meio-campista. Rivaldo, no seu íntimo, ficou chateado com seu ex-comandante.
Mesmo assim, o pentacampeão não desistiu de provar que poderia atuar por um grande clube do Brasil ou da Europa. O ex-presidente do Mogi Mirim, em uma de suas coletivas de imprensa, ainda como maior dirigente do Sapão da Mogiana, em uma ocasião, deu a entender que estaria fechando com uma grande escuderia da Europa. Mas os fatos não se confirmaram.
O inesquecível técnico Vadão, que implantou o ‘Carrossel Caipira’ no Mogi Mirim, quando ainda comandante da Portuguesa de Desportos, sugeriu para a diretoria da Lusa a contratação de Rivaldo. Mas os altos dirigentes do Canindé não viabilizaram o acerto com ele.
Sem ter alternativa, Rivaldo declarou que iria defender as cores do Sapo no Campeonato Paulista de 2011. Problemas burocráticos com o Bunyodkor, do Uzbequistão, impediram que o atleta estreasse pela equipe mogimiriana, que, na ocasião, era presidia por ele, neste início de 2011.
Mas logo a primeira rodada do Paulistão de 2011 mudou o enredo desta história. Após visitar os vestiários do São Paulo, clube que venceu o Mogi Mirim por 2 a 0, na estreia da competição, Rivaldo foi convidado pelo goleiro Rogério Ceni para atuar no São Paulo.
A notícia vazou nos meios de comunicação e, Rivaldo, em primeiro momento, negou a informação. Mas, dias após, o acerto entre as partes foi concluído e Rivaldo apresentado em coletiva de imprensa.
Camisa 10, pentacampeão e querido pela torcida sãopaulina, mas, pelos trejeitos e declarações vagas de Paulo César Carpegiani, teria que ser engolido à força pelo técnico do Tricolor do Morumbi.
Pareceu-me que a união profissional entre as partes não apresentou liga. Carpegiani, mesmo a contragosto, colocou Rivaldo como titular em algumas ocasiões. Mas no decorrer do Paulistão e, em jogos da Copa do Brasil, Rivaldo acabou ficando no banco de reservas.
Insatisfeito com a condição de reserva, o pentacampeão externou seu descontentamento para a grande mídia. Carpegiani, também em declaração polêmica, colocou à prova o caráter de Rivaldo.
Tudo resolvido: Rivaldo foi multado em 20% de seu salário e Carpegiani foi mantido no cargo de comandante técnico do São Paulo. Mas a incômoda posição de reserva manteve-se para Rivaldo.
Hoje em dia, Rivaldo não é mais tão paparicado pela grande mídia de São Paulo. Na minha visão, acabou caindo no esquecimento. Praticamente, ninguém fala mais sobre ele. Rivaldo não aparece mais nas capas dos grandes tabloides de esportes da capital paulista. Pra mim, uma decisão errada e infeliz de Rivaldo em ter trocado o Mogi Mirim pelo São Paulo, apenas para provar que ainda poderia atuar por um grande clube.
Atualmente, apenas eu, em minhas colunas semanais, lembro do pentacampeão. Pela história de Rivaldo no futebol, acho que ele está vivendo o seu pior momento profissional. É reserva de garotos talentosos – Lucas, Cassemiro e Marlos – no São Paulo.
Uma linda e iluminada semana a todos. Paz e Bem! Fiquem com Deus e até a próxima.
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