Marcelo Gotti
Viajando de forma surreal, decidi esta semana traçar um parâmetro entre a Copa Paulista de 2009 e a arte de pescar. A Copa Paulista seria o rio. Os clubes seriam os barcos. Os jogadores os peixes e os dirigentes as varas.
Parece estranho. Mas é desta forma que muitos pensam. “Vamos tentar ‘pescar’ novos talentos”, declaram alguns dirigentes. É claro que irão existir muitas cabeças de bagres espalhadas nos clubes paulistas que irão disputar a Copa Paulista.
O Pintado e o cobiçado Tucunaré, “peixes jogadores” famosos entre os “pescadores dirigentes” serão poucos, quase uma relíquia, num rio – Copa Paulista – quase esquecido, diante de tantos rios mais frondosos como Campeonatos Brasileiros da série A, B e C.
Mas espero que o Mogi Mirim não pare já apenas na primeira cheia do rio. Diante de tantos barcos – clubes -, o Sapão da Mogiana precisa ao menos ficar entre os dezesseis que prosseguem na descida rio abaixo.
Com um cardume reduzido – jogadores –, salpicados de cabeças de bagres para esta Copa Paulista, tomara que o imponente Pintado e Tucunaré – novos talentos – apareçam nesta piracema – temporada.
Na piracema passada, não conseguimos pescar nem um modesto lambarizinho. Varas – dirigentes – se têm aos montes no clube atualmente.
Tomara que os alevinos de hoje – jogadores iniciantes e desconhecidos -, se tornem os imponentes Pintados e Tucunarés num futuro próximo.
O Sapão da Mogiana terá que contar com um tanque – base - rico de Pintado e Tucunaré para a piracema de 2009 na disputa do Paulista da série A1.
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