Para mudar a história do Mogi Mirim

Marcelo Gotti

Desde que acompanho o Mogi Mirim em competições oficiais – por volta de 1992 - seja no profissional ou nas categorias de base, poucas vezes presenciei o Sapão da Mogiana se destacando nos eventos esportivos.
Na maioria das ocasiões sempre atuou como coadjuvante e nunca como protagonista. Tivemos alegrias, sim, mas no passado.
Na década de 80, ficamos estarrecidos com a conquista do acesso para a então Primeira Divisão do Paulista. Na década de 90, com o trio Rivaldo, Leto e Válber, construímos o famoso e inesquecível “Carrossel Caipira”, de Vadão. Na época, colocamos medo até em time grande. Imaginem só vocês, meus caros leitores.
Mas, de lá pra cá, as coisas degringolaram. Descensos consecutivos do Campeonato Brasileiro. Saímos da Série B para hoje lutar por uma vaga na Série D e como está difícil conseguir este espaço na última divisão do nacional!
No Paulistão, amargamos várias quedas. Mas tenho que confessar também que presenciamos vários acessos, mesmo que na bacia das almas. Foi um efeito ioiô: Sobe e desce consecutivo.
Agora estamos vivendo e presenciando no Mogi Mirim a era administrativa do pentacampeão Rivaldo. Nas duas primeiras temporadas sob a égide de sua gestão, sofremos, e como sofremos. Foram dois testes para cardíacos nas edições do Paulistão. Nas duas oportunidades brigamos contra o rebaixamento para a Série A2 do Paulista. Escapamos sempre nas últimas rodadas.
Na Copa Paulista, mais duas decepções; numa chegamos à semifinal e fracassamos. Fernando Veloso era o técnico.
Nesta edição de 2010, nem Serrão e Lélis deram jeito no time. Caímos ainda na primeira fase.
Dizem que os insucessos do time nas atuais competições disputadas tiveram fortalecimento pela ausência do presidente Rivaldo no clube. Acredito que o fato teve mesmo sua parcela de culpa nos fracassos do Sapão da Mogiana.
Agora Rivaldo diz que está próximo e acompanhando o dia a dia do clube, e que isso vai mudar a história do Mogi Mirim. Fará um clube forte e respeitado no cenário futebolístico.
Acho que muita coisa poderá mudar mesmo. Novos projetos e planejamentos poderão ser colocados em prática pelo alto dirigente do Sapo. Vontade e recursos financeiros para isso ele tem.
Então, durmo e sonho com um Mogi Mirim diferente em 2011. Como será bom ver o Sapão da Mogiana brigando pela ponta da tabela nas competições. Tomara que não seja apenas sonho! Que as expectativas e ilusões criadas atualmente pela diretoria mogimiriana sejam concretizadas. Força Rivaldo, força Sapão da Mogiana.
Uma semana iluminada aos meus fiéis e queridos leitores. Fiquem com Deus e até a próxima.