MARCELO
GOTTI
O mercado atual da bola, principalmente o
estrangeiro, exige atletas parrudos e extremamente preparados fisicamente. A
habilidade, muitas vezes, é colocada em segundo plano: ela é considerada apenas
como um acessório, especialmente para aqueles jogadores com características
defensivas.
Os franzinos têm pouco, ou quase nenhum espaço,
em times grandes, principalmente nos do velho continente. Quando chegam
minguados fisicamente, recebem uma tonelada de suplementos alimentares e uma
carga desleal de atividade física. Tudo em prol do aprimoramento para o sistema
tático de jogo e adequação para o mercado exigente internacional.
Vários jogadores brasileiros foram para o
exterior e tiveram que passar pelo processo de “engorda”. O magrelo e
habilidoso, Robinho, ex-Santos, foi um exemplo claro da metodologia. Ganhou
massa muscular, mas perdeu agilidade e velocidade. Seria Neymar, hoje no
Barcelona, a próxima vítima?
No Brasil, o mercado segue o mesmo rumo,
mas com ritmo um pouco menos acelerado. Alguns clubes ainda apostam na
genialidade de jogadores sem grande porte físico. Investem nos lépidos e
diferenciados com a bola nos pés. É o caso de Santos e São Paulo e tantos
outros por ai.
O torcedor brasileiro é exigente e prima
pelo futebol de espetáculo. Então, os clubes precisam ter material humano
dentro de campo para suprir as necessidades de seus clientes de arquibancada.
Particularmente, gosto do futebol leve e
bem jogado, com jogadores habilidosos, de velocidade e agudos ofensivamente. O
futebol burocrático, de posse de bola e estratégico, não faz o meu tipo, não me
agrada intimamente.
São gostos e preferências, e cada amante do bom futebol tem a sua afinidade peculiar para definir e determinar um bom jogador de futebol. Mas, afinal, qual é o estereótipo ideal de um atleta?
São gostos e preferências, e cada amante do bom futebol tem a sua afinidade peculiar para definir e determinar um bom jogador de futebol. Mas, afinal, qual é o estereótipo ideal de um atleta?
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